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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Abuso de vitaminas e seus efeitos colaterais

As vitaminas são um grupo de nutrientes orgânicos (que contêm carbono) não relacionados quimicamente e essenciais em pequenas quantidades para o metabolismo e crescimento normais e para o bem estar físico. Por não serem sintetizados no nosso organismo ou o serem, mas em quantidades inadequadas, esses nutrientes precisam ser obtidos através da alimentação. Nosso corpo usa as vitaminas para produzir substâncias que têm uma participação vital em muitas das reações químicas das nossas células, reações essenciais ao seu funcionamento adequado (HENDLER, 1997).Segundo ANGELIS (1986), as vitaminas são classificadas em dois grupos em base de suas solubilidades: as vitaminas hidrossolúveis e as vitaminas lipossolúveis. Esta classificação apresenta alguma utilidade, uma vez que alinha as vitaminas de acordo com certas características fisiológicas comuns.As vitaminas lipossolúveis são encontradas nos alimentos em associação com os lipídeos, nas suas frações insaponificáveis. Tais vitaminas são absorvidas no trato gastrointestinal juntamente com as gorduras da dieta e, condições desfavoráveis para a absorção normal da gordura afetam também a absorção das vitaminas. Não são normalmente excretadas na urina e tendem a se armazenar no organismo em quantidades moderadas, o que torna o homem e o animal, de certa forma, independentes do suprimento diário destas vitaminas (ANGELIS, 1986).As hidrossolúveis, ao contrário, não são associadas com dietas lipídicas e desarranjos da absorção de gorduras não interferem com a absorção destas vitaminas. Como são normalmente excretadas na urina em pequenas quantidades, não são armazenadas no organismo de maneira apreciável, o que torna necessário um suprimento diário para evitar depleções com comprometimentos das funções fisiológicas normais (ANGELIS, 1986).As vitaminas são conhecidas pelos seus nomes específicos e suas necessidades ou requisitos diários expressos em termos de miligramas ou microgramas de vitamina pura ou em unidades internacionais que são baseadas também em quantidades específicas (ANGELIS, 1986). Os requisitos mínimos diários para o homem podem variar devido às diferenças hereditárias, de flora microbiológica intestinal que varia com os padrões alimentares, de restrição de doenças, além de outros fatores. As necessidades vitamínicas de uma pessoa variam ainda, de acordo com a idade, sexo, deficiências, estado fisiológico (gestação, lactação, infância), atividade física.Segundo POZMAN et al (1979), o fato clínico de maior importância está relacionado com as hipoavitaminoses, que promovem estados mórbidos atribuídos à alimentação qualitativamente defeituosa, por ingestão insuficiente, consumo excessivo ou utilização deficiente das substâncias denominadas vitaminas.Além das carências, o emprego cada vez mais extenso das vitaminas, em virtude de sua atuação farmacológica, tornou-se possível conhecer os seus excessos ou hipervitaminoses (POZMAN et al, 1979).

Vitamina B1 (Tiamina)
A vitamina B1 desempenha um papel importante na conversão do açúcar do sangue (glicose) em energia biológica. Participa de algumas reações metabólicas fundamentais no tecido nervoso, coração, formação de células vermelhas do sangue e manutenção da musculatura lisa e esquelética (HENDLER, 1997).A tiamina é encontrada em grande número de alimentos, tanto de origem animal como vegetal, incluindo legumes, raízes, leite, vísceras, pescado, sendo que do ovo só a gema a contém, pois a clara constitui uma das poucas exceções de sua ausência em alimentos. Nos vegetais, sua principal fonte reside nas leguminosas, principalmente o amendoim, entre os cereais o gérmen de trigo e os cereais integrais (FRANCO, 1992).A deficiência da vitamina B1, conhecida como beribéri, ocorre quando a deficiência afeta o sistema nervoso, produzindo sintomas de confusão mental, distúrbios visuais, paralisia de alguns músculos do olho, diminuição da sensibilidade nos pés e pernas (HENDLER, 1997).Quanto ao excesso, até o momento não há indicação de efeitos tóxicos pela administração oral (HENDLER, 1997).Segundo FRANCO (1992), efeitos adversos não ocorrem quando a vitamina é fornecida pelos alimentos, face a sua característica de não se acumular no organismo, mesmo quando empregada por via oral em doses elevadas. Grandes doses podem interferir no metabolismo de outras vitaminas do complexo B e podem precipitar os sinais e sintomas de outros estados carenciais em indivíduos desnutridos.
Vitamina B2 (Riboflavina)
Assim como a tiamina é crucial para a produção de energia do organismo. Também tem qualidades antioxidandes, portanto, é essencial tanto para respiração celular, onde a energia é produzida, quanto na eliminação de resíduos tóxicos produzidos durante a respiração celular (HENDLER, 1997).A riboflavina é encontrada em grande número de alimentos animais e vegetais, porém em quantidades pequenas. Suas maiores fontes são representadas pelas carnes, vísceras, leite, queijos, ovo (gema) e vegetais folhosos, legumes e certas frutas. As leguminosas em geral constituem boas fontes (FRANCO, 1992).A sua deficiência produz efeitos na pele e nas mucosas. Dentre os sintomas incluem-se rachaduras no canto da boca, nos lábios, vermelhidão da língua associada a uma sensação de queimação e eczema da face e genitais (HENDLER, 1997).Não há indícios de toxicidade na ingestão de altas doses (HENDLER, 1997 e FRANCO, 1992).
Vitamina B3 (Niacina)
A niacina é parte das coenzimas NAD (nicotinamida adenina dinucleótido) e NADP (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato), que exercem funções de oxidorredução no organismo (HENDLER, 1997).As melhores fontes de niacina são representadas pela carne, vísceras, pescado, assinalando-se que a carne deve ser utilizada com o suco desprendido porque a niacina sofre extração durante a cocção dos alimentos. Outras boas fontes são representadas pelos ovos e leite. Entre os vegetais, o amendoim constitui a maior fonte, tanto sob forma crua com a cutícula e sem a mesma; outras fontes: pimentão, leguminosas, além do amendoim, e algumas frutas (FRANCO, 1992).Sua deficiência pode causar dermatites (pelagra), diarréias e até demência (HENDLER, 1997).Altas doses podem causar coceira, vermelhidão e rubor na face, nariz e braços. Algumas pessoas podem sofrer náuseas, dores de cabeça, cãibra e diarréia (HENDLER, 1997). De acordo com FRANCO (1992), sob o ponto de vista dietético, não ocorre,mas em doses terapêutica.O uso excessivo de vitamina B3 acarreta as mais diversas manifestações desagradáveis como rubor ou vermelhidão da superfície corpórea que é chamado de “rubor de niacina”, pode levar a náusea, dores de cabeça, prurido no corpo, hepatopatias e ainda alterar o os níveis glicêmicos do sangue.
Vitamina B5 (Ácido Pantotênico)
A vitamina B5 desempenha inúmeras funções metabólicas essenciais ao corpo humano, inclusive algumas relacionadas à produção de hormônios da glândula adrenal e à produção de energia (HENDLER, 1997).Encontrado em grande número de alimentos, sendo os mais representativos: fígado, rim, coração, ovos, leite, língua de boi, trigo, centeio, farinha de soja, brócolis, cogumelos. Encontrada na geléia real em maior proporção entre as vitaminas que ela contém (FRANCO, 1992).A sua deficiência não tem sido reconhecida com uma dieta comum, presumivelmente por causa da grande ocorrência da vitamina nos alimentos comuns (FRANCO, 1992). No entanto, no caso de deficiência desta vitamina, pode causar vômitos, fadiga, dor abdominal, insônia, cãibra, dor e queimação nos calcanhares (HENDLER, 1997).O ácido pantotênico é bem tolerado e algumas reações a altas doses são consideradas não tóxicas (HENDLER, 1997 e FRANCO, 1992).
Vitamina B6 (Piridoxina)
A vitamina B6 é necessária para o funcionamento adequado de mais de sessenta enzimas e essencial para a síntese normal do ácido nucléico e das proteínas. Participa da multiplicação de todas as células e da produção das hemáceas e das células do sistema imunológico. Influencia o sistema nervoso através de seus efeitos sobre vários minerais e neurotransmissores cerebrais (HENDLER, 1997). A piridoxina é encontrada em maior proporção em alimentos de origem animal (carnes, de porco principalmente), leite e ovos. Entre os vegetais, assinala-se a batata inglesa, aveia, banana e gérmen de trigo (FRANCO, 1992).A deficiência severa pode provocar anemia, distúrbios nervosos e diversos problemas de pele (HENDLER, 1997). Em muitos casos de deficiência piridoxínica uma deficiência grave de vitaminas do complexo B acha-se associado. Na gravidez, a deficiência grave pode ocasionar deterioração da capacidade mental do recém-nascido (FRANCO, 1992).Todas as formas de piridoxina apresentam baixa toxicidade (FRANCO, 1992), mas segundo HENDLER (1997), em altas doses podem causar danos neurais graves e sérios efeitos colaterais.A ingestão de 2 a 6 g de piridoxina tomada diariamente por dois meses, por exemplo, causa lesões irreversíveis aos nervos levando a dormência , perda da coordenação motora,
Biotina
A biotina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B produzida no intestino pelas bactérias e obtida através da alimentação (HENDLER,1997). Apresenta efeito direto na formação da pele, sendo também conhecida como “fator pele”, participando ainda na degradação dos glicídios e, indiretamente, na síntese de várias proteínas (FRANCO, 1992).Dentre as boas fontes de biotina estão nozes, grãos integrais, leite, vegetais, miúdos e levedo de cerveja (HENDLER,1997).A deficiência, que não é comum, afeta principalmente a pele e os cabelos. Dentre os sintomas estão calvície, pele seca e escamosa e vermelhidão em volta do nariz e da boca (HENDLER,1997). Quanto à sintomatologia da deficiência biotínica, rara no homem, inclui conjuntivite, dermatite exfoliativa, descoloração pardacenta as pele e das mucosas, dores musculares e lassidão, acompanhada de um aumento da glicemia (FRANCO, 1992).A biotina é tolerada pelo homem sem efeitos colaterais, mesmo em doses altas; também não foram observadas reações tóxicas (FRANCO, 1992).
Vitamina B12 (Cianocobalamina)
É essencial para o funcionamento da célula, principalmente no trato gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso (HENDLER, 1997).A vitamina B12 tem suas maiores fontes nos alimentos de origem animal: carnes de vaca e de porco, miúdos (especialmente rim e fígado), peixes, laticínios, ovos (FRANCO, 1992).A deficiência pode provocar distúrbios nervosos e danos cerebrais, bem como uma forma de anemia (HENDLER, 1997).A vitamina B12 é bem tolerada; reações alérgicas têm sido relatadas após injeção intramuscular (FRANCO, 1992). Não há indícios de toxicidade em altas doses (HENDLER,1997).
Ácido Fólico
O ácido fólico participa de vários processos metabólicos importantes do organismo, sendo o mais importante a síntese de DNA (HENDLER, 1997).As principais fontes dessa vitamina são: vegetais de folha verde-escuros, laranja, feijão, arroz, levedo de cerveja e fígado (FRANCO, 1992).A deficiência leva a uma anemia chamada megaloblástica. Entretanto, pode ocorrer deficiência de ácido fólico sem anemia, podendo gerar um amplo espectro de sintomas, tais como fraqueza generalizada, fadiga fácil, irritabilidade e cãibra (HENDLER, 1997).No uso abusivo desta vitamina há casos relatados de intoxicação por excessos, mas a suplementação do ácido fólico podendo revelar sintomas de outras deficiências vitamínicas (HENDLER, 1997).O excesso poderá acarretar nervosismo, distúrbios gastrointestinais, insônia e afeta negativamente a absorção de drogas anticonvulsivantes
Vitamina C (Ácido Ascórbico)
A vitamina C ajuda na formação de proteínas, aumenta a absorção de ferro, aumenta a resistência às infecções, importante na resposta imune e na cicatrização de feridas (HENDLER, 1997).As principais fontes da vitamina C são representadas pelos vegetais folhosos, legumes e frutas. Nos vegetais folhosos o ácido ascórbico encontra-se em quantidades variáveis, mas sempre apreciáveis, sobressaindo-se percentualmente o brócolis, caruru, couve, folhas de inhame, pontas de folhas de mandioca, folhas de mostarda,cabo, além de várias outras espécies vegetais. Nas frutas o teor de vitamina C é apreciável, incluindo percentualmente a cereja do Pará, a seguir o caju, a goiaba, a manga, as frutas cítricas e um grande número de outras frutas (FRANCO, 1992).Em caso deficiência provoca desenvolvimento do escorbuto, uma doença caracterizada por feridas que não cicatrizam, gengivas que sangram, pele áspera e atrofia muscular. Queda de resistência imunológica (HENDLER, 1997).Casos de toxicidade, com o excesso de vitamina C ,pode facilitar a formação de cálculos renais e crises de excesso de acido úrico levando a crises de gota,,diarréia, cólicas abdominais, cefaléia, sensações de calor excessivo, principalmente em pessoas como judeus, negros americanos e africanos, asiáticos, apresentam uma deficiência enzimática hereditária que é agravada pelo alto consumo da vitamina C, causando anemia hemolítica (HENDLER, 1997 e FRANCO, 1992).O consumo de megadoses de vitamina C tem sido apontada por alguns autores como a causa de moléstias como um simples resfriado a vários tipos de câncer.

Vitamina A
Desempenha papel essencial na visão e desenvolvimento ósseo, no desenvolvimento e função do tecido epitelial, no sistema de defesa do organismo e no processo de reprodução (HENDLER, 1997).A vitamina A foi a primeira a ser identificada, em meados da década de 10.O termo vitamina A é genérico e refere-se a todos retinoides com atividade biológica de vitamina A,incluindo uma ampla variedade de compostos naturais e sintéticos. Alimentos que são fontes de vitamina A: óleo de fígado de bacalhau, carnes e produtos animais. Alimentos ricos em betacaroteno: Cenoura, batata-doce, brócolis, espinafre, couve, nabo verde, tomate, alface, mamão papaia, melão, abóbora (HENDLER, 1997).A deficiência pode causar atraso no crescimento e desenvolvimento, cegueira noturna, alteração do epitélio do olho e manchas de Pitot - manchas brancas no olho (HENDLER, 1997). Sinais e sintomas de deficiência de vitamina A leve são facilmente observadas: lesões da pele, como a hiperqueratose folicular e infecções são sinais mais precoces da deficiência (FRANCO, 1992).Segundo um grupo de especialistas da FAO/OMS reunidos em 1991, o nível de segurança de ingestão diária de vitamina A para crianças até 1 anos de idade é de 350mcg ER, de 10 a 15 anos 600mcg ER, para ambos os sexos.De 15 em diante é de 500mcg para o sexo feminino é de 500 mcg e de 600 mcg ER para o masculino. As gestantes e lactantes devem ingerir 850 mcg ER/dia. A vitamina A, é altamente tóxica em excesso e pode causar efeitos teratogênicos se ingerida durante a gravidez. Pode causar doenças ósseas nos portadores de insuficiência renal crônica, lesão de retina podendo causar até cegueira e ainda hepatite tóxica. Por esse motivo, se prefere a vitamina A pré-formada (betacaroteno), que não é tóxica (HENDLER, 1997).A hipervitaminose A pode ser agudo,quando ingerida em altas doses, em período relativamente curto, e crônica quando resultante da ingestão de altas doses por semanas ou anos. Quando ingerida em excesso e por um período prolongado a vitamina A se acumula no fígado em níveis tóxicos podendo levar no período de gravidez a deformidade dos órgãos de feto, malformações e anomalias faciais e cerebrais além do aborto espontâneo durante a gravidez.No período de 1 a 3 anos , o consumo excessivo poderá acarretar irritabilidade nervosa, inflamação dos ossos, perda de peso, ressecamento e prurido da pele,.Nos adultos pode levar a perda de hemoglobina e potássio das células vermelhas do sangue, induzindo a hemorragias,perda de cálcio dos ossos, causando descalcificação, dores articulares, enxaquecas, no trato gastrointestinal provoca vômitos , diarréia ,cólicas abdominais, no sistema tegumentar levará a perda de pelos, descamação e ressecamento da pele, prurido intenso, rachaduras nos lábios e orelhas e unhas frágeis e quebradiças.A ação no sistema nervoso do adulto poderá levar a sintomas como sonolência, enfraquecimento da visão, anorexia, cefaléias, fadiga generalizada.Nas vísceras ocorre o aumento do baço e fígado e para agravar lesões hepáticas incluindo icterícia , aumento de triglicérides, esteatose hepática e hepatite tóxica.
Vitamina D (Colicalciferol)
Desempenha um papel fundamental no controle do metabolismo do cálcio. Outras funções são: controle da proliferação e diferenciação celular, que poderiam ter um enorme impacto sobre a prevenção e tratamento do câncer; a imunomodulação, que poderia ser importante na proteção contra doenças infecciosas e seu tratamento; e a manutenção da fluidez da membrana celular, que poderia ter importância em todos os processos biológicos, inclusive o de envelhecimento (HENDLER, 1997).A vitamina D é encontrada em grande quantidade no óleo de fígado de peixes, como lambari, bacalhau, arenque e atum, e gema de ovo (FRANCO, 1992)A deficiência clássica de vitamina D provoca o raquitismo, uma doença que acomete crianças em idade de crescimento caracterizada por mineralização defeituosa dos ossos (HENDLER, 1997).Altas doses podem causar hipercalcemia (aumento do nível de cálcio no sangue) e calcificação dos tecidos lisos. Dentre os sintomas de hipercalcemia e hipercalciúria estão: dores articulares, anorexia, náusea, vômito, constipação, cansaço, anorexia, letargia, tontura e, nos casos mais graves, confusão, desorientação, hipertensão arterial, falência renal e coma (HENDLER, 1997).O consumo excessivo de vitamina D em crianças pode levar a sintomas como vômitos, diarréia, hipertensão arterial e ainda afetar o crescimento.Nos adultos o consumo superior a RDA pode causar náuseas, vômitos, perda do apetite, desencadear distúrbios acentuados do metabolismo do cálcio gerando hipertensão arterial e lesão crônica renal, pois a toxidade provoca aumento da reabsorção de cálcio levando a hipercalemia que se caracteriza por indisposição profunda, distúrbios gastrointestinais, poliúria e destruição dos tecidos renais provocando lesões irreversíveis e muitas vezes fatal.
Vitamina E (Tocoferol)
É um importante antioxidante. Previne danos na membrana celular, além de proteger as hemáceas (células do sangue). Ainda atua na manutenção do tecido epitelial (HENDLER, 1997).A vitamina E é encontrada no gérmen de trigo e em seu óleo, assim como nos óleos de soja, arroz, algodão, milho, girassol, gema de ovo, vegetais folhosos e legumes (FRANCO, 1992).A deficiência dessa vitamina raramente acontece. A única descoberta consistente foi associada a níveis baixos de tocoferol no plasma e presumivelmente o tocoferol protege os lipídios da membrana da hemácea à peroxidação, que resultam na destruição da membrana e hemólise (FRANCO, 1992).A vitamina E comumente é bem tolerada, não sendo relatados casos de hipervitaminose até o momento (FRANCO, 1992). Na administração de doses mais altas recomenda-se a supervisão médica (HENDLER, 1997). Pacientes tratados com anticoagulantes não devem receber altas doses de vitamina E, para prevenir hemorragias. Utilizar altas doses de vitamina E para prevenção de doenças é uma técnica sem fundamentação científica, prematura e arriscada .O excesso pode levar a náusea, extrrema fadiga muscular, distúrbios gastrointestinais dos mais diversos possíveis.
Vitamina K (Ubiquinona)
Auxilia na produção de protrombina, um composto necessário na coagulação sangüínea normal. Também desempenha um papel significativo na mineralização óssea e, portanto, na manutenção da cicatrização normal de ossos e fraturas (HENDLER, 1997).A vitamina K é encontrada em diversos alimentos, principalmente no fígado de porco, alface, couve, couve-flor, espinafre, repolho e em menor proporção nos cereais, como trigo e a aveia. Os alimentos de origem animal a contêm em pequena proporção, com exceção do fígado e do leite de vaca (FRANCO, 1992).A deficiência é incomum devido à ampla distribuição da vitamina nos alimentos e à síntese de grande parte de nossas necessidades de vitamina K pelas bactérias no intestino humano. Entretanto, pode ocorrer. Os sintomas de deficiência são equimoses facial e manchas rochas na pele (HENDLER, 1997).O uso de altas doses pode causar algumas reações do tipo alérgicas, por exemplo, erupções de pele, coceira ,rubor, anemia hemolítica e hiperbilirrubinemia. (HENDLER, 1997).Além de fadia, anorexia, vômitos e diarréia.
Conclusão
Assim que o sistema enzimático catalizados por vitaminas se saturam, o excesso de vitaminas especificas se saturam, o excesso de vitaminas funcionam como substancias químicas do organismo.O consumo prolongado e excessivo de vitaminas de qualquer tipo, acima das necessidades ideais recomendadas podem produzir efeitos tóxicos e prejudiciais ao usuário.O uso abusivo ou mega doses de vitaminas não são benéficos aos pacientes e pelo contrário, podem trazer uma série de efeitos colaterais e tóxicos ao usuário deste tipo de terapia freqüentemente utilizada por diversas pessoas.As mega doses principalmente das vitaminas lipossolúveis podem provocar sérios danos ao usuário e muitas vezes irreversíveis, podendo levar até ao óbito.Este fato infelizmente ocorre em nosso dia-a-dia da clinica Nutrológica, onde observamos profissionais administrando doses mássicas de vitaminas e os pacientes tomam porque não tem a menor noção do que poderá ocorrer com sua sanidade física.
A maior e mais assimilável fonte de vitaminas são os oferecidos pelos alimentos que ingerimos.O alimento ingerido, digerido e absorvido tem o papel de levar a nossas células todos os nutrientes necessários para nossa sobrevivência. Observem quando uma pessoa faz uso de polivitaminicos potentes ela tem a sua urina no dia seguinte escura e rica em vitaminas que foramespoliadas pelo sistema de filtração glomerular renal que não aceita exageros.Temos então a chamada urina rica.Eu sempre digo aos meus pacientes que o melhor polivitaminico que existe é o encontrado nos varejões, as frutas, os legumes, as verduras, as leguminosas , as oleoginosas, os tubérculos, enfim tudo o que a natureza nos concedeu voluntária e carinhosamente.Para concluirmos uma dieta pobre acrescida de “pílulas de vitaminas” ou “Megadoses” ainda continua sendo uma dieta pobre.

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